Herbert Timóteo
Nathália Sampaio
Ao longo de toda a história da
humanidade, desde os nossos ancestrais mais distantes, o ser humano conviveu
com doenças as mais variadas, transmitidas por animais ou pelos próprios semelhantes,
com as quais não havia muitos recursos para combatê-las. Se formos pensar em
todo o tempo que já passou, desde que os primeiros seres humanos começaram a
povoar a Terra, faz muitíssimo pouco tempo que houve descobertas importantes,
como as vacinas e os remédios mais potentes, que permitiram aos médicos e
cientistas combater vírus ou bactérias. Na maior parte do tempo, outras
medidas foram tentadas, sendo o isolamento social uma das mais
praticadas.
Neste primeiro texto, iremos abordar a Peste Negra, doença que se transformou em epidemia ou em pandemia, uma vez que atingiu a Ásia, o Oriente Médio e a Europa no século XIV. Há muitas semelhanças entre a peste que abateu um quarto da população da época e a atual pandemia da Covid-19, transmitida pelo Coronavírus, assim como, obviamente, muitas diferenças. Iremos tratar, nas próximas linhas, num esforço de escrita que agrega as áreas de Ciências e História, dessas semelhanças e diferenças buscando contribuir para, à luz dessas duas áreas, compreender o momento presente.
Também conhecida como Peste Bubônica, a doença é causada pela bactéria Yersinia pestis e atingiu a Europa por meio de navios vindos da Ásia e que faziam as rotas comerciais desde o século XIII, principalmente a Rota da Seda. Assim como na epidemia do novo coronavírus, a principal via de acesso ao continente foi a Itália.
Neste primeiro texto, iremos abordar a Peste Negra, doença que se transformou em epidemia ou em pandemia, uma vez que atingiu a Ásia, o Oriente Médio e a Europa no século XIV. Há muitas semelhanças entre a peste que abateu um quarto da população da época e a atual pandemia da Covid-19, transmitida pelo Coronavírus, assim como, obviamente, muitas diferenças. Iremos tratar, nas próximas linhas, num esforço de escrita que agrega as áreas de Ciências e História, dessas semelhanças e diferenças buscando contribuir para, à luz dessas duas áreas, compreender o momento presente.
Também conhecida como Peste Bubônica, a doença é causada pela bactéria Yersinia pestis e atingiu a Europa por meio de navios vindos da Ásia e que faziam as rotas comerciais desde o século XIII, principalmente a Rota da Seda. Assim como na epidemia do novo coronavírus, a principal via de acesso ao continente foi a Itália.
Inicialmente, o bacilo foi transmitido aos
humanos pelas mordidas de pulgas e piolhos que parasitavam os ratos dos navios.
As péssimas condições de higiene na época e as aglomerações nas cidades
favoreceram a rápida disseminação. Com o tempo a peste começou a ser
transmitida também pelo ar, por meio de gotículas de saliva e espirros.
De evolução rápida - de 6 a 8 dias - a peste dizimou entre 75 a 200 milhões de pessoas da Europa e da Ásia no século XIV. As principais vítimas foram as crianças e aqueles que estavam debilitados pela desnutrição ou por doenças como a tifo e a sífilis, comuns na época.
Os sintomas vão desde febre alta, dores de cabeça e nas articulações, náuseas e vômitos, podendo evoluir para manchas escuras na pele (daí o nome Peste Negra) e tumores por todo o corpo - também chamados bubos (daí o nome Peste Bubônica). A taxa de mortalidade para as formas mais graves era de mais de 90 por cento.
Acreditava-se que a epidemia se espalhava pelos maus odores do ar. Nesse sentido, os médicos usavam máscaras em formato de bico e com ervas aromáticas na ponta, numa tentativa - mal sucedida - de purificar o ar. Outras medidas de prevenção incluíam a quarentena obrigatória, a higiene pessoal e a incineração dos cadáveres.
Até meados do século XVII, houve mais de uma pandemia
de peste no planeta e até hoje a doença existe, porém com alta taxa de cura. No
Brasil, ainda há registros na região Nordeste, no Vale do Jequitinhonha (Minas
Gerais) e no Rio de Janeiro. Não há vacina e o tratamento é feito à base de
antibióticos e requer isolamento de cerca de uma semana.
Ficou top
ResponderExcluirO texto ficou muito bom.Parabéns!!
ResponderExcluirÉ muito importante nós ficarmos sabendo mais sobre outras epidemias,pois isso poderá nos ajudar nós dias de hoje.
Muito bom o conteúdo, interessante pensar que estamos vivendo algo semelhante a um fato, aparentemente, tão distante na história.
ResponderExcluirMais interessante ainda é utilizar de uma situação já vivida anteriormente para agir rápido e corretamente, aproveitando das tecnologias que possuímos hoje.
Adorei o texto. Simples, direto e de entendimento fácil. Parabéns aos professores pela iniciativa
ResponderExcluirComentário acima de Wania Alves Santos
ResponderExcluirÓtimo texto, muito dinâmico!
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